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A importância da albumina na cirrose hepática

02/06/2023

A albumina é uma proteína do plasma do sanguíneo produzida naturalmente pelo fígado, mas que também pode ser encontrada no leite (lactoalbumina) e no ovo (ovoalbumina). É responsável principalmente por manter constantes os níveis de líquido nos vasos sanguíneos, por transportar substâncias endógenas e exógenas, desintoxicar, regular a atividade endotelial e ter ação antioxidante e imunomoduladora.

Quando a albumina está em falta, ocorre a hipoalbuminemia, ou seja: a água escapa dos vasos e extravasa para tecidos e espaços entre uma célula e outra (espaço intersticial), o que acaba sobrecarregando o sistema renal, produzindo edemas.
Evidências reunidas a partir de estudos sugerem que a albumina sofre alterações estruturais e funcionais em doenças caracterizadas por uma resposta inflamatória sistêmica e estresse oxidativo, como ocorre na cirrose hepática. Essa forma de doença crônica hepática leva a problemas na metabolização da albumina, que fica baixa nesse fígado doente.

Para a verificação dos níveis de albumina e investigação de enfermidades, devem ser realizados exames de sangue focados na identificação de anormalidade da substância. O valor de referência da albumina é em torno de 35g a 55g por litro de sangue. Portanto, se o resultado identificar valores menores que esses, pode ser indicativo de patologias hepáticas, sendo necessária a avaliação especializada.
Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

Exames podem ser agendados através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

FONTES: MATOS; Sociedade Brasileira de Hepatologia; PAGNONCELLI et. al.

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