Artigos e curiosidades do sistema digestivo

Blog

Colonoscopia: Quando fazê-la?

23/01/2023

A colonoscopia é o exame endoscópico do intestino grosso. É realizada sob sedação, para o conforto do paciente, permitindo ao médico a identificação, diagnóstico através de biópsia e, eventualmente, a retirada de lesões intestinais.

Adultos com risco médio de câncer colorretal costumavam começar a fazer colonoscopias regulares quando completavam 50 anos. Agora, a linha do tempo mudou. As diretrizes mais recentes da American Cancer Society recomendam que os exames de câncer colorretal comecem aos 45 anos.

A idade recomendada foi reduzida de 50 para 45 anos porque os casos de câncer colorretal estão aumentando entre pessoas jovens e de meia-idade. As mortes de pessoas com menos de 55 anos aumentaram 1% ao ano de 2008 a 2017, embora as taxas gerais de câncer colorretal tenham caído.

O câncer colorretal é mais tratável quando detectado precocemente. As colonoscopias não apenas detectam a doença, mas também previnem o câncer porque os pólipos pré-cancerosos podem ser removidos durante o procedimento.

Se nesse exame nada for encontrado, a repetição do exame a cada três anos é suficiente. Se forem encontrados e retirados um ou mais pólipos, a colonoscopia deverá ser repetida intervalo menor.

A colonoscopia é também recomendada quando aparece algum dos sintomas a seguir:

– Exame de sangue oculto nas fezes com resultado positivo;
– Diarreia ou constipação sem causa aparente;
– Dilatação de áreas de estreitamento do cólon e reto;
– Diagnóstico de doença inflamatória (doença de Crohn, retocolite ulcerativa);
– Acompanhamento pós-operatório de acordo com rotina estabelecida pelo serviço, em paciente operado de câncer de cólon;
– Terapêutica endoscópica: polipectomias, tratamento endoscópico de lesões com sangramento, incluindo ectasia vascular.

Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.
Colonoscopias podem ser agendadas através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

FONTE: Esadi; SBCP; NAHAS et. al.; uchicagomedicine.org.

Voltar