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Como é feito o diagnóstico de câncer no pâncreas

10/04/2024

O diagnóstico do câncer de pâncreas inicia-se com uma avaliação detalhada no consultório médico. O tipo mais comum, o adenocarcinoma, origina-se no tecido glandular, representa cerca de 90% dos casos e frequentemente afeta a cabeça do pâncreas, localizada no lado direito do órgão.

A depender do caso, exames de imagem podem ser necessários para o diagnóstico. Os mais comuns costumam ser:

- Tomografia Computadorizada (TC) do abdômen;

- Ressonância Magnética, especialmente se a TC for inconclusiva ou impraticável;

- Ultrassom abdominal;

- Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET-CT);

 

A realização de exames de sangue para a dosagem dos marcadores tumorais CA19-9 e antígeno carcinoembrionário pode auxiliar no diagnóstico.

 

Finalmente, para confirmação diagnóstica, a biópsia é necessária. Esta pode ser realizada por meio de:

- Punção percutânea guiada por exame de imagem;

- Abordagem endoscópica, via endoscópio ou colangiopancreatografia;

- Procedimento cirúrgico, geralmente por laparoscopia.

Devido à sua detecção desafiadora e natureza agressiva, o câncer de pâncreas possui elevada taxa de mortalidade. No Brasil, é o 14º tipo de câncer mais comum. A abordagem diagnóstica é complexa e requer uma estratégia multidisciplinar para garantir precisão e orientar o tratamento mais eficaz.

A Dr ª Luiza Dadan Perini (CRM 19838 SC - Gastroenterologista RQE 18669 - Especialista em Endoscopia Digestiva RQE 23776 e Especialista em  Clínica Médica RQE 14784) é gastroenterologista com foco de atuação no pâncreas. 

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

FONTE: Sociedade Brasileira de Oncologia; American Cancer Society; Instituto Nacional do Câncer (INCA).

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