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Os números do câncer de intestino

13/03/2023

O câncer de intestino abrange os tumores que têm início no cólon e no reto, localizados no final do intestino grosso. Por isso, também é conhecido como câncer colorretal. Depois dos cânceres de mama e próstata, é o segundo mais frequente no Brasil.

Esse tipo de câncer tem como causa principal os pólipos colorretais - lesões benignas que crescem na parede interna do intestino grosso, mas que podem evoluir e tornar-se cânceres malignos. Quando diagnosticados de forma precoce, os pólipos pré-cancerosos podem ser removidos, tornando o câncer colorretal curável na maioria dos casos.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é que mais de 45.600 casos de câncer no intestino tenham sido diagnosticados em 2022. Desses, cerca de 48% em homens e 51% em mulheres.

Dados de 2020 mostram que 20.245 pessoas morreram em decorrência desse tipo de câncer. Se formos comparar com os dados de 2022, seria a morte de cerca de 44% das pessoas diagnosticadas.

A classificação epidemiológica do câncer colorretal em relação ao risco de desenvolvimento da doença é dividido da seguinte maneira:

- Médio risco: Homens e mulheres de 50 a 75 anos sem história pessoal ou familiar de câncer de intestino;
- Alto risco: Homens e mulheres com história familiar de câncer colorretal (incluindo síndromes hereditárias, como polipose adenomatosa familiar, síndrome de Lynch, entre outras), história pessoal de doença inflamatória do intestino ou história pessoal de câncer (intestino, ovário, útero ou mama).

O exame preventivo é muito importante e faz muita diferença para o diagnóstico precoce do câncer de intestino. De acordo com um estudo publicado no New England Journal of Medicine, a colonoscopia reduziu em 56% o risco de morte por câncer de intestino em uma população de 89 mil pessoas acompanhadas durante 20 anos de pesquisa. Isso acontece porque, na colonoscopia, o colonoscópio – um tubo longo, fino e flexível, é introduzido através do reto e usado para analisar as paredes do cólon. Por isso, além de detectar, pode ser usada para remover os pólipos pré-cancerosos, evitando que se tornem tumores malignos.

Apesar da classificação epidemiológica brasileira do câncer colorretal, as novas recomendações médicas, que seguem tendências mundiais do aumento de casos em pessoas mais novas, recomendam que o exame colonoscópico comece a ser realizado a partir dos 45 anos, independente de fatores de risco, e que seja repetido a cada 3 anos.

Para que a detecção aconteça sem erros, é recomendado que a colonoscopia seja feita usando aparelhos que possuam alta definição, como o que disponibilizamos aqui na Esadi. Afinal, a maior definição de imagem significa maior nitidez e capacidade de diagnosticar e caracterizar lesões sutis ou precoces, com aumento da performance do exame.
Para o correto diagnóstico de disfunções desse órgão, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

Colonoscopias podem ser agendadas através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

Fonte: INCA, Ministério da Saúde

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