Artigos e curiosidades do sistema digestivo

Blog

Resistência à insulina

14/10/2022

A resistência à insulina acontece quando a produção normal de insulina não é mais suficiente para que níveis saudáveis de glicose penetrem nas células e forneçam energia para elas. Quando isso ocorre, são solicitados níveis cada vez mais altos de insulina ao pâncreas, induzindo um estado chamado de hiperinsulinêmico, ou seja, excesso de produção de insulina. O resultado é uma temporária tolerância normal à glicose. Com a persistência do quadro, a tendência é que o pâncreas não consiga sustentar essa produção cada vez mais alta e entre em um estado de falência, quando simplesmente não consegue mais produzir insulina. Essa condição dá origem ao quadro de diabetes, onde as células ficam sem energia e o organismo precisa buscar uma fonte alternativa, com complicações potencialmente fatais.

A resistência à insulina pode se desenvolver mesmo em pessoas que não tenham risco genético, devido a hábitos que predisponham a um desequilíbrio do metabolismo, como:

- Obesidade ou aumento do volume abdominal;
- Alimentação com excesso de carboidratos;
- Pressão alta;
- Aumento do colesterol e dos triglicerídeos.
– Alta ingestão de açúcares, como frutose;
– Aumento do estresse oxidativo e da inflamação corporal;
– Sedentarismo;
– Alterações da microbiota intestinal.

A resistência pode ser detectada através de diferentes exames de sangue que identificam alterações de glicemia. Outro exame que pode ser utilizado é o índice de HOMA, que avalia a relação entre a quantidade de açúcar e a quantidade de insulina no sangue, ou o teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica, utilizado para avaliar o nível da glicose após a ingestão de cerca de 75g de um líquido açucarado.

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

Exames podem ser agendados através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

FONTE: Tua Saúde; WAJCHENBERG et. al.; LAMOUNIER et. al; PEREIRA.

Voltar